24 outubro 2005

NÃO!

Foi que dissemos ao Brasil, NÃO! NÃO a uma sociedade sem armas, NÃO à possibilidade de menos mortes por arma de fogo, NÃO à proibição de venda de armas; este sonoro NÃO reflete o pensamento individualista de cada um de nós, tomando para nós tarefa delegada nos termos da lei ao Estado. Como se com este NÃO estivéssemos dizendo também NÃO às atrocidades dos bandidos e seqüestradores, NÃO à insegurança, NÃO à violência... se fosse simples assim.

A proibição da venda de armas de fogo não iria solucionar os problemas apontados, mas seria apenas o primeiro passo neste sentido. Primeiro passo que agora fica mais difícil de ser dado, posto que a população foi consultada e optou pelo NÃO. Não pensamos que com este NÃO, dissemos SIM à mais armas vendidas de modo legal, o que aumenta as possibilidades de caírem em mãos erradas; dissemos SIM para o pensamento de faroeste que impera nos EUA, onde o "direito" de comprar, armazenar e usar uma arma de fogo está rapidamente transformando-se em um grande problema nacional. Finalmente, dissemos SIM para a força bruta, para a lei da selva, para a ignorância, para a falta de diálogo.

Quem tem que ter arma de fogo é a polícia, que só deveria utiliza-lá com parcimônia e critério; bandido, traficante e seqüestrador, uma vez identificados, cadeia neles.

Como pode a polícia distingüir rápidamente o cidadão de bem, armado em defesa própria, do bandido ? Pelo barulho dos tiros ? Pelo local do confronto ? Pela cor da pele ? Não há modo rápido, não há resposta segura; o mehor é o cidadão andar desarmado e a polícia fazer o seu trabalho.


18 outubro 2005

WiMAX e o Brasil

Tenho lido muitas notícias sobre esta nova tecnologia da Intel, sobre como vai revolucionar o modelo de navegação, estrutura de preços, promovendo cidadania e inclusão digital; o que me preocupa não é a viabilidade técnica e sim quando ela estará disponível para nós brasileiros.

Outras tecnologias já bem difundidas no exterior, como ADSL e Wi-Fi, andam a passos de tartaruga aqui, devido a problemas variados como regulamentações governamentais e carga de impostos leonina, só para citar dois; não há um modelo estabilizado para a oferta de serviços e a agência reguladora só faz criar entraves ao processo.

Enquanto isso, em São Francisco, EUA, o Google está propondo uma rede Wi-Fi grátis a todos os habitantes e já há boatos de que esta oferta estenderia-se a todo os EUA.

Se não temos nem ADSL e Wi-Fi com preço justo e qualidade, quando será que teremos o WiMAX ? Algumas operadoras já estão em testes, mas ainda são apenas testes; e o que haverá após a regulamentação do novo mercado do WiMAX ? Canabalização entre ADSL, Wi-Fi e WiMAX ? Ou o preço será tão estratosférico que será impossível usar sem ser sócio de uma operadora ?

O futuro o dirá.

Foto Aleatória


"Uma rosa é uma rosa é uma rosa é uma rosa..."
Canteiro de rosas do Roselanche em Barbacena - MG Posted by Picasa

Foto aleatória


De passagem por Congonhas do Campo - MG Posted by Picasa